A Morte e o Amor
Não cheguem perto de mim
Eu quero ficar sozinha
Observando a vida passar
Enquanto fico aqui triste.
Não saiam de perto de mim
Pois hoje mais do que nunca
Preciso de alguém
Preciso abanar minhas mãos em sinal de adeus
E ao mesmo tempo regressar
Deste país em holocausto que estive
E sentir o amor dos meus anjos e de Deus
Percorro estradas que não sei onde vão dar
E passo por caminhos que não sei chegar
Sem sentido, retardando o fluxo.
Pois estou sem meu guia
Que me dá luz, para percorrer o meu percurso.
O que adianta
Se o caminho for lindo
E colorido
E eu não for capas de enxergar
Os dias claros de primavera
Às vezes me pergunto
Se é verdade
Que sou uma habitante desta terra
Aqui só a cólera
Desgraça
A guerra
E delas a pior não é!
Aquela que você precisa ir para o campo de batalha
Esta vai onde você estiver!
Hoje só luto para recuperar o sorriso
Não aquele que demonstro ter todas as manhãs
Mas aquele sincero
Que só será despertado
Por um amor de verdade
Aquele singelo
Belo
Que qualquer um consegue perceber
Que você está amando
E alguém sendo reciprocado
E também amando a você.
(L.Carvalho)