Conjução de Corações...
Os dias estão se tornando um tanto escuro, não vemos mais a poesias das flores, que outrora reinava num ambiente, não de perfeição mas um tanto mais ameno, sem tanta violência em vão. Deixamos a descida da maldade ceifar jovens , num retrato da mais pura indecência humana, a sociedade corrompe-se pelo vil metal nem mesmo o mais sublime dos sentimentos consegue ir além da linha do trópico, tanger a face já tão desgastada de tragédias e sem a purificação do dom divino de amar. A tarefa está na entrega de ser humano à ser humano numa conjução perfeita de corações, libertos de quaisquer barreiras preconceituosas. Assinalando a verdadeira lição de amor ao próximo, sendo humanitário, não apenas caminhando ao lado da linha das diferenças sociais, mas sim ultrapassando , pulando essa tênue mas nefasto cordão social de isolamento.
A poética das coisas está além do derramar de palavras num papel, ou num declamar, está no simples apertar de mão, no sorriso duma criança, do gesto de caridade, numa palavra amiga na solidariedade dum ombro onde muitas vezes é o único local onde consolaremos nossas mais diversas dores....
Poeta & Escritor Allan Garrido