SILÊNCIO
Este dia...
Ai!..._Oh, vento gostoso!...
Estou em silêncio.
Mas ouço tanta coisa.
Tem o zunido de insetos, tem um crui-cruí de pássaros, tem a água correndo no seu leito inclinado e pedras, galos ao longe, tem tanto pio, folhas ao vento farfalhando, Deus, uma orquestra! Borboletas amarelam, trinados, grilos... Cigarras...
Um som tão amplo!
Meu Deus como é acolhedor este silêncio tão ruidoso!
E o sol se esparrama pelos chãos e coisas, e parece que tudo responde e se abre em cantos e expressões.
Estou tão confusa, não tenho carinhos, não tenho direções, nem desejos. Não sei mais nada. Não sou nada.
Porque este silêncio não cala a boca?
Este dia...
Ai!..._Oh, vento gostoso!...
Estou em silêncio.
Mas ouço tanta coisa.
Tem o zunido de insetos, tem um crui-cruí de pássaros, tem a água correndo no seu leito inclinado e pedras, galos ao longe, tem tanto pio, folhas ao vento farfalhando, Deus, uma orquestra! Borboletas amarelam, trinados, grilos... Cigarras...
Um som tão amplo!
Meu Deus como é acolhedor este silêncio tão ruidoso!
E o sol se esparrama pelos chãos e coisas, e parece que tudo responde e se abre em cantos e expressões.
Estou tão confusa, não tenho carinhos, não tenho direções, nem desejos. Não sei mais nada. Não sou nada.
Porque este silêncio não cala a boca?