Sucesso em Minhas Veias
Dogmas ascendem e a escuridão palpita
Recitam algo que minha alma não pode ouvir
De vez em quando, guardo os pães sob a capa
E não acho nada;
E não se racha em nada.
Se eu soubesse da vida um tomo
Teria botado tudo em pratos rasos; e os transbordos
Haveria eu de aspirá-los com toda morbidez e gana do espírito.
Outras vezes, tive minha voz tolhida por nuvens
Esparsas, e, de tão escassas rezavam na abundância das suas marinas
Memória, de glória... Intempestivas canções de páginas e afetos.
Tenho em prol da noite, sob o quepe, em meio ao leme
Três talhos de servidão ao mar; meio ímpar de se dar e se deixar levar.
Estou no apocalipse e nem me dei conta do que trançou o ourives em sua teia Para nos deliciar, num manto extremo e num interlúdio dum frontispício de amor.
Seguiremos coerentes nesta dor em que o tórax (fórceps de humanidade ausente)
Tornar-se-á trompetes e cítaras
Rufos freqüentes, hienas e entes inequívocos de solo, sangue e cordão.
Nascemos então, nós
Eu, mais ainda, a protelar, a perolar e a obliterar
E um tanto menos a encontrar.