NÃO TEMEM A ESCURIDÂO

Como não falar de amor,
Se ele é quem move o mundo!
Como não falar de amor
Se o meu amor é profundo?
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São tantos que sem amor,
Ignoram sentimentos
Alimentam a própria dor
Embrenham-se em movimentos
Dos quais não podem voltar,
Presenteiam o sofrimento
A quem deles se acercar
Sem se importar com tormentos
Que ainda podem causar.
Como nós, também humanos,
Mas se tornam para o mundo
Páreas que já não se escondem
São feito vermes... Imundos...
Abrigam-se na escuridão
Dos abismos mais profundos
Não temem a solidão
Se sentem donos do mundo
Formam-se na criminalidade
Sem fé sem religião,
Banalizam a liberdade
E criam uma legião
Segundo suas vontades
E escraviza o cidadão.
Talvez nunca tenham amado
E desconhecendo o amor
Sente o poder, se armados
Matando e causando dor.


Brasília, 10/04/2011