VAZIO
Deito-me no silêncio dos meus passos pesados
E nem o eco soa na ressonância da escuridão.
Procuro-me na ausência dos meus braços cansados
E nem o abraço das palavras me abre movimentos.
Desencontro-me dos meus olhos sedentos
E nem a fonte que carregam mata a minha sede.
Descubro-me na inércia do meu pensamento veloz
E nem as fantasias que construo me alimentam.