PARA!
Essa vaidade estupra minha mente
Esgana meu pescoço
Deixando-me num alvoroço ruim.
Minha mente,
Meu corpo,
Não quer viver assim...
Pisando em ovos
Explicando o que não deveria
Sentindo o que não previa.
Essa merda de vaidade
Queima a carne,
Quebra os ossos.
Parece bobo, patético, ou coisa assim...
Falar de um sentimento tão normal
Nesse nosso carnaval,
Mas eu juro, me faz mal.
Me faz ver urubus posando em margaridas,
Me faz ter pesadelos no pouco que eu durmo.
Ah, PARA! Não vou viver assim!
A ideologia que fiz para mim,
Foi a de ser bem-sucedida,
Na minha trajetória
Nas amizades
No amor
Sem vaidades.
Sem picaretagem.
Idealizo muito?
- Não interessa, eu quero assim!
Camila: a Senna