A MORTE
Como dói saber que nunca mais irei te ver.
Saber que nunca mais ouvirei a tua voz,
Cantando aquela velha canção que gostavas.
Saber que nunca mais sentirei o toque
Da tua mão, fazendo carinho em meu rosto.
Ainda ontem, lembro você sorrindo pra mim,
Sentado ao meu lado, cantando, brincando,
Olhando para o céu e mostrando as três Marias.
Um minuto atrás você falou: como é boa a vida,
Como é bom o amor, como é bom sonhar.
Mas, eis que traiçoeira ela é, chegou e te levou,
Deixando o vazio na cadeira da sala,
Deixando mudo o teu violão;
Deixando o sofrimento e a dor,
Restando somente de ti a lembrança!