Moça de Bordel
Só por uns dias, que a fome aperta
Só necessidade, não é gosto não é querer.
Sem opção, não é a vida que eu queria ter.
Eu já chorei, já fui, mas voltei...
Nunca fui amada,
E nunca amei...
Sem ter mais nada,
Meu corpo entreguei.
Danças insinuantes num Bordel
Sofro por todo dia a olhar o céu.
Piedade, eu peço ao Deus que lá está.
Tira-me dessa vida, que no céu quero morar.