A EXPLORAÇÃO DA TERRA E AS CRISES CONTEMPORÂNEAS (?!) ...

Falo tanto sobre problemas (uma mania humana), que de tanto falar sobre problemas, tem gente pensando que sou professor de matemática...

Lembro que contam a história da encontro entre dois livros: Um era de gramática e o outro de matemática.

Após se encontrarem numa das esquinas da vida, o segundo, olhando detidamente o primeiro, lhe diz: Você está sempre corrigindo nossa maneira ortográfica de falar, não é?

O livro de português, olhando o livro de matemática, rebate: Vai pra lá, xarope... Você quer ser o tal, mas vive cheio de problemas...

Na manhã deste dia, estive lendo o texto ALCOOL: Solução ou mais Problemas? E, de repente me encontrei fazendo uma análise social sobre a exploração agrária de nosso solo atlântico...

Imaginem que, a zona da mata, de norte a sul, do país, tem sido desde os tempos coloniais, alvo da exploração insensata de pessoas ricas (ou privilegiadas) pelo dono daquela terra (o homem branco europeu que, pela forças das armas tomou a terra de seus legítimos moradores – índios)...

Em meio à crise intelectual (que nos impede de pensar de forma racional)... SE deixa de considerar aspectos importantes...

No seu livro Geografia da Fome (escrito na primeira metade do século passado), Josué de Castro nos fala sobre os prejuízos na substituição da floresta pelo plantio da cana-de-açucar.

Por outro lado, a zona da mata pernambucana, tem uma espécie humana chamada homem–gabirú, que é produto de subnutrição em conseqüência da exploração canavieira; quando pessoas trabalham muito e ganham muito pouco, pelo fruto do trabalho canavieiro. Quem o explora, ganhando muito dinheiro com isso?

Pode ser que não pareça, mas em meu achômetro, A EXPLORAÇÃO DA TERRA TEM MUITO A VER COM AS CRISES CONTEMPORÂNEAS...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 29/03/2011
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