Prisão descontrolada



Nada encobre esse fato promovido
seus escassos prazeres são descabidos,
socado no abismo da morte toda desnuda,
pois nem mesmo a própria sorte o livra
dessa escassa regência muda.

Toda seletividade outorga seu conhecimento,
seguro assim, deseja estar nesse solo morto,
no entanto, cada descaso refeito assume seu conceito,
por causa desta involuntária brisa que se faz
desconhecida esse saber em renovo.

medidas impostas sobre a mesa definhada,
faz-se então, reprimida no seu caminho trilhado,
enganado no saber desse espasmo compulsado,
implorada na ressalva do escasso sabor da solidão.

prisão descontrolada sobre o tempo,
movido pelos assobios da natureza,
pois sua tristeza foi imensa, toda tensa,
desenhada pelo mover da alma,
sonha da através dos conceitos compulsados,
nessa vazante que ao relento
sobreposto em seu movimento,
não se pode encontrar nada.


jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 28/03/2011
Código do texto: T2875566
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