DESPEDIDA
O tempo me aprisionou na ficção. Quando percebi a vida me pegou pelas mãos e me deu rumo. Novamente o comboio. Ser e estar a exteriorização dos meus sentimentos, o vagão rompendo a noite com a despedida rasgando a pele. Tantas estações e ainda o aceno, a palavra muda atrás da janela, o gosto salgado da saudade, as pálpebras sonolentas com a repetição de talvez...