O NÃO FINALISTA

Hoje, não entenderia o que me move somente como me movimento. Assim, também prefiro manter a estabilidade que a distância proporciona, jamais questionarei aquilo que também não anseio. São as horas sem ponteiro a manter o lugar da perfeição.

Por dias me mantive certa em querer saber como vive aquele que não me deixava adormecer. Hoje, foi o querer que amanheceu adormecido.

No eneagrama de possibilidades, não arrisco a dizer qual será a sua.

Palavras e composições: o lápis não é para você. Confesso ter tentado descrever, mas falta algo, somente o amontoado de pontos que saltam, ora sorridente ora exclamativo ora sem sentido.

Não é a dor daqueles que se vão, mas a importância de quem fica.

Entendo as manias que te espelham, estava tão perto que não imaginava o quanto te observava todos os dias.

Indolor, essa coisa chamada curiosidade. Ela não mata, simplesmente adormece. Breve desligarei os últimos contatos: o mais não veio e o hoje é muito pouco.

Incursões respiratórias não praticadas, bruços trabalhados, alongamentos testados, colocar o corpo junto à parede. Nada que reprima tudo que equilibre.

Não posso ser a poetisa da sua rua, a visão da sarjeta me incomoda. Leniente matinal. Fuga segura para o mundo perfeito da vaidade.

Toda pessoa que opta pela independência, às vezes se sente um pouco sozinha.

Sigo as regras, mas escolho as exceções que quero aplicar!!!!

Driska
Enviado por Driska em 22/03/2011
Reeditado em 10/04/2011
Código do texto: T2864737
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