O NÃO FINALISTA
Hoje, não entenderia o que me move somente como me movimento. Assim, também prefiro manter a estabilidade que a distância proporciona, jamais questionarei aquilo que também não anseio. São as horas sem ponteiro a manter o lugar da perfeição.
Por dias me mantive certa em querer saber como vive aquele que não me deixava adormecer. Hoje, foi o querer que amanheceu adormecido.
No eneagrama de possibilidades, não arrisco a dizer qual será a sua.
Palavras e composições: o lápis não é para você. Confesso ter tentado descrever, mas falta algo, somente o amontoado de pontos que saltam, ora sorridente ora exclamativo ora sem sentido.
Não é a dor daqueles que se vão, mas a importância de quem fica.
Entendo as manias que te espelham, estava tão perto que não imaginava o quanto te observava todos os dias.
Indolor, essa coisa chamada curiosidade. Ela não mata, simplesmente adormece. Breve desligarei os últimos contatos: o mais não veio e o hoje é muito pouco.
Incursões respiratórias não praticadas, bruços trabalhados, alongamentos testados, colocar o corpo junto à parede. Nada que reprima tudo que equilibre.
Não posso ser a poetisa da sua rua, a visão da sarjeta me incomoda. Leniente matinal. Fuga segura para o mundo perfeito da vaidade.
Toda pessoa que opta pela independência, às vezes se sente um pouco sozinha.
Sigo as regras, mas escolho as exceções que quero aplicar!!!!