nécter

Nada de nécter

Meu musgo verde onde a vida aspira

E meu perfume que em tu respira.

Nade de nécter

Meu perfume e lodo, barro e extrume

A sopa em que a vida microscópica explode

Meu jardim é o pântano,], e

Eu o monstro que alí reside.

Sou amigo dos vermes,

Companheiro do morte

A Mansão de Hades é minha morada

E Caronte o meu barqueiro

Viajo pelas universo e vejo o jorro

Das estrelas em explosão,

Um novo mundo destruido?

Não!...

Apenas novos mundos em evolução.

Não será tu Musa,

Como Salome?

De mim não tem paixão, mas

Sim,

Dos poemas meus

A paixão

Faz de ti explêndida mulher?

Que sejas,

Mas para mim

Continuas

Musa!...

Menelau
Enviado por Menelau em 22/03/2011
Reeditado em 22/03/2011
Código do texto: T2863863
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