COVARDE...
Covarde fui eu,
quando encantada me permiti,
na vez primeira que te vi,
responder aos teus apelos
Covarde sou eu,
quando ignoro
o soluço de minh'alma
interrogando você
Covarde sou eu,
que aceito esse amor selvagem
que amansa meus desejos,
mas acaba com minha mais valia
Covarde sou eu,
que te procuro, te quero e te preciso,
para acalmar esta doença
que me queima inteira ...
Covarde, continuo eu
querendo me livrar desta prisão...
Julgando ser você o carcereiro...
mas tendo as chaves em minhas mãos.
Maria Emilia Xavier
"Publicado no "De olhos fechados"
<www.marimilaxavier.blogspot.com>