COVARDE...

Covarde fui eu,

quando encantada me permiti,

na vez primeira que te vi,

responder aos teus apelos

Covarde sou eu,

quando ignoro

o soluço de minh'alma

interrogando você

Covarde sou eu,

que aceito esse amor selvagem

que amansa meus desejos,

mas acaba com minha mais valia

Covarde sou eu,

que te procuro, te quero e te preciso,

para acalmar esta doença

que me queima inteira ...

Covarde, continuo eu

querendo me livrar desta prisão...

Julgando ser você o carcereiro...

mas tendo as chaves em minhas mãos.

Maria Emilia Xavier

"Publicado no "De olhos fechados"

<www.marimilaxavier.blogspot.com>

Maria Emilia Xavier
Enviado por Maria Emilia Xavier em 21/03/2011
Reeditado em 02/05/2011
Código do texto: T2861452
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