sinto uma certa rebeldia na minha poesia do dia ...
não na essência , mas no jeito de ir ...
não na direção , mas na contramão ...
não no significado , mas na irreverência de significar ...
sem qualquer preocupação em subverter as regras ...
as gramáticas ensinadas e esperadas ...
às ordens decretadas, à tempos,
nas empoeiradas salas de aula da memória e do tempo ...
minha poesia ,quer a livre sensação da expressão mais solta ,
liberta de sequências ... aparências ...
segue alforriada pela mão negra da madrugada ...
que assinou seu caminho de luz , e a deixou seguir intuitiva ...
confundindo os ventos ...
atordoando os moinhos ...
criando caminhos ...
soprando em desalinho ...
ela vai !!!
vai sendo ela mesma !!!!
palavras ao vento ,,, buscando seus próprios encantamentos ,,,
(( MELLMELLO))