Sonido

Alimento compulsivo da alma
naquilo  que o sentimento acalma,
no acetinado labor desse prazer
faz-se renovado o seu viver.

Singularismo temido nas sombras,
pois essa alegoria fingida da sorte,
não opõe- se a tentar livrá-lo desse mar
que desfaz essa escassa simetria da morte.

Encorajado temor emotivo do tempo,
no entanto, nada que desejas retrai seu movimento,
em plena alucinação o calor esquenta a alma
regularizando seu estimado fascínio
que simplesmente seus saberes o desatam.

Ao regaço imposto nesse comprometimento,
respalda toda linha da vida no caminho,
acende o inesperado favor desse desejo,
que em seu condimento não assegura
esse linha do enfadado conhecimento.

Sonido rastreado pela sorte,
domínio imposto junto à morte
na sabedoria ligada ao prazer,
sublinha então, a sua razão de viver.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 17/03/2011
Reeditado em 07/05/2011
Código do texto: T2854657
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