Na verdade, não escrevo poesias

A poesia fluiu tal como

as flores na primavera

tal como as estrelas

em noites aluarentas

Autoria de centenas

de poemas e romances

E foi justamente

a casualidade

que me fez poeta

mesclando ironias e axiomas,

superando os formalismos

dos versos estudados

Na verdade, não escrevo poesia,

escrevo os instantes da

Minha alma

ilustrada por palavras

Esta é uma capacidade que tenho

Escrever ditados em reversos

Nas sutilezas

das solidões sofridas

E a poesia foi a escultura

em forma de letras

Para curar-me de

todas as feridas

E já não preciso mais chorar...

Em silêncio vou prosseguindo

Com o meu hálito de amor...

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 16/03/2011
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