Desolação

Meu chão manchado de pingos de vinho, minha vida nova, mas desgastada,

Nunca tenho pressa, só tenho sede,

Não tenho dor, só tenho olhos, e eles sangram

Ao ver o mundo,

Todos os dias, a vagar a procura do céu,

Todos os dias a vagar a procura da luz,

Para duelar com a minha escuridão,

O meu sarcasmo me faz rude, os meus olhos me fazem comum,

O meu coração me faz vazio, os meus sentidos me fazem tristes,

Fale-me não fuga, minta

Não corra e nem me espere,

Apenas viva,

Bons frutos não cresce num mundo onde se pode comprar liberdade com dinheiro, e não com suor,

Adeus meu esconderijo,

Você, não me traz mais vida,

Adeus, ...

Escrita em 07/11/2009