Quem sabe...
Num canto qualquer...
A vida, transcorre , mesmo ferida, em mil faces talvez...
Quem sabe numa dessa faces estejas de frente a mim.
Quem sabe, olhando-me perceba, meus sonhos vivos em mim.
Enquanto se esvai a vida, do corpo que o tempo desbota, a alma reclama o voo que a levará de volta.
Viajem tão longa, sofrida, em terras de árido relevo, buscando com asas partidas, tão esperado reeencontro...
Quimeras! Lembranças guardadas em nuvens que como inocente criança, se lança ao abismo cruel, pensando saber voar, alcançar o infinito céu.
Miragem de um espelho virtual, nada vejo de real, mas tudo está tão vivo a me machucar!
Calada, ecoa o grito de minha alma a te chamar.
De volta o eco rouco parece de mim zombar...
O tempo apaga os sonhos, mas no coração jamais morre a minha grande certeza...O real jamais deixará de ser irreal...
Se o amor existe, por onde andará?
Quem sabe?
Gostaria saber que sei...