Pensamentos Noturnos II
Os fantasmas invadiram meu desejo e quase me matam!
Nesse silênco, onde eu, o relógio de parede, o motor da geladeira e a chama do fogão que esquenta a água para o chá, murmuramos nossa monotonia.
Logo o dia virá abafar essa orquestra regida pelos meus espectros .
A água agora ferve e parece um grito, parece um coro .
E eu me pergunto se há anjos assistindo esse triste espetáculo.
Derramo a água e grita também a xícara, eu afogo o sachê e só depois que ele morre tem sabor. Me pergunto se assim também não serei eu.
Cristhina Rangel.
Nesse silênco, onde eu, o relógio de parede, o motor da geladeira e a chama do fogão que esquenta a água para o chá, murmuramos nossa monotonia.
Logo o dia virá abafar essa orquestra regida pelos meus espectros .
A água agora ferve e parece um grito, parece um coro .
E eu me pergunto se há anjos assistindo esse triste espetáculo.
Derramo a água e grita também a xícara, eu afogo o sachê e só depois que ele morre tem sabor. Me pergunto se assim também não serei eu.
Cristhina Rangel.