DOS MEUS PENSARES
Não me venham dizer que a dor acaba...
Só muda de lugar, tempo, intensidade...
Hoje doi no corpo...
Amanhã, quem sabe, n'alma!
Hoje doi devagarzinho....
Quando o silêncio se instala.
Amanhã é torvelhinho...
Chama o grito, rompe a calma!
Mas também é sorrateira...
Aninha-se nas entranhas
E ali fica adormecida...
Quem sabe por longo tempo...
Quem sabe por muito mais!
Não me venham dizer que a dor acaba!
Até mesmo depois... depois da morte...
Sabe-se lá!