O quão disposto você está pra realmente conhecer o amor?
Nunca soube amar pelas metades, talvez por isso, amor seja uma palavra que por hora, não me agrada mais.
Hoje, quando paro e penso em tudo que já presenciei, percebo que me tornei uma pessoa muito mais fechada do que era antes. -Não existem contos de fada-
Quando conheci o amor, me encantei, quis levar ao fundo, conhecer tudo o que todo mundo sempre falava, afinal, se é pra amar que ame de verdade, que caia de cabeça!
E foi isso mesmo que aconteceu, cai de cabeça.
“Ah, mas amar tem disso, ser feliz e infeliz.”, mas não é bem isso que todo mundo quer sentir.
Não me arrependo de nada que senti ou do quão forte foi, mas reconheço que nem sempre as “marcas” são fáceis e sem dor.
Odeio amores que nascem em fins de semana e fingem grandeza.
A cada instante noto uma nova diferença em mim e vejo que estou criando certa barreira a pessoas. É uma espécie de isolamento pra evitar danos maiores.
Não que eu não queira amar, eu apenas acho que dói demais pra começar de repente.
Amor envolve e machuca, tem que QUERER entrar realmente em um amor, não apenas fazer parte de um e deixar rolar...
Se me perguntassem há alguns anos atrás como eu defino esse sentimento, diria que é o sentimento mais lindo e doce, que não existe algo igual e que faz parte de tudo. Hoje eu apenas definiria como: “O quão disposto você está pra realmente conhecer o amor?”.
Entrar com tudo sem medo do que possa perder e sem saber o quanto isso pode durar, são duas coisas que logo penso e que me deixam com o pé atrás hoje em dia.
Crianças não pensam ao atravessar a rua, não tem medo de correr em uma bicicleta, não sabem como dor é além de um joelho ralado, elas apenas querem curtir o tempo de brincar e nós, bom, nós pensamos demais em tudo e muitas vezes temos medo de nos envolver e sofrer demais.
Amar dói? Sim, mas também trás paz. Um contraste bom e ruim, que por mais que muitos digam conhecer, poucos sabem o que é.