NÂO SÃO DÍGNOS DE PERDÃO
Entristece-me e até me faz chorar
Mas também me causa horror
Saber que quem diz amar mata
E tudo em nome do amor.
Como é que se justifica um ato de covardia
Contra alguém tão indefeso?
Não pode passar de um mostro
Que não merece perdão.
Causa-me medo e terror
Uma vontade enlouquecida de vingar
Da forma mais desastrosa
Mais terrível e escabrosa
Que até me acanho de falar
Como seria, mas eu particularmente
Perdoar nunca, jamais conseguiria
A esses seres que chamados de humanos
Comentem tamanhas selvagerias.
Deveria sim apodrecer
Sem dó e nem piedade numa prisão
Às escuras bem nas garras da maldade
De tantos que já estão lá.
Sem terem direito a nada terem sua alma enjaulada
Sem direito a descansar
Serem tratados como veras
Pois é como procederam enquanto a liberdade
Permitiu-lhes circular
Junto de seres humanos.
Brasília, 09/03/2011
Entristece-me e até me faz chorar
Mas também me causa horror
Saber que quem diz amar mata
E tudo em nome do amor.
Como é que se justifica um ato de covardia
Contra alguém tão indefeso?
Não pode passar de um mostro
Que não merece perdão.
Causa-me medo e terror
Uma vontade enlouquecida de vingar
Da forma mais desastrosa
Mais terrível e escabrosa
Que até me acanho de falar
Como seria, mas eu particularmente
Perdoar nunca, jamais conseguiria
A esses seres que chamados de humanos
Comentem tamanhas selvagerias.
Deveria sim apodrecer
Sem dó e nem piedade numa prisão
Às escuras bem nas garras da maldade
De tantos que já estão lá.
Sem terem direito a nada terem sua alma enjaulada
Sem direito a descansar
Serem tratados como veras
Pois é como procederam enquanto a liberdade
Permitiu-lhes circular
Junto de seres humanos.
Brasília, 09/03/2011