DIGO QUE ÉS
Digo que és
Minha estrada da vida
Felicidade de mão única
Que em devaneios e delírios me encontro
Meu recomeço, sem volta...
Digo que és
Meu sonho de amor
Que em versos enfáticos
Inquieta meu ser
E me faz prosseguir...
Digo que és
Meu pão e meu vinho
Que aliança meu espírito
Impelindo-me a te querer
Todos os dias
E nas noites insólitas...
Digo que és
Plenitude de meus pensamentos
Constante e presente
Sugando a razão
Tornando-me exclusivo...
Digo que és
Minha jura eterna
Que se apossa de mim
Realizando promessas
E os desejos meus...
Digo que és
Insana loucura!
Que me abre as entranhas
Satisfazendo os anseios
Que sinto por ti...
Digo que és
Meu desejo
Que aflora e desnuda minha lira
Nas profundas palavras
Dos meus tristes poemas...
Digo que és
Sinfonia de versos
Que compondo crio
A partitura mais linda
Que a simples leitura devora...
Digo que és
Minha verdade
Que nas mentiras
Adormecidas do meu existir
Vergonhas me causam...
Digo que és
Minha Vida
Meus medos e receios,
Sonhos e desejos
Que de ti não abro mão
E por te Amar, não te esqueço...
Digo que és
Estrada de mão única
Caminho sem Volta.