Fantasmas
Vejo fantasmas no sombrio da noite
Que atormentam o mundo com brasas e acoites,
Repelem a força humana, já trajada de dor e frieza,
Pois sobre esta via dogmatista seu brilho não se aplica.
Eles querem assustar
Trazer pânico a população,
Tirar de seus corpos o sossego
Reavendo a turbulência inútil da razão.
Conspiração esférica e anitista
Subtraída por dentre o choro,
Cartas de vinganças oportunistas
Perante o etéreo sistema reboco.
Fantasmas de dor,
Na oposição seletiva,
Ativistas que não prestam para nada
Diante dessa figura radicalista.