Subversão feminina
Manhã calma, frio e úmido frio que envolve a pele, não sem viço, mas, já definida pelas marcas do tempo. Alma de muitos sonhos, nem todos foram... Mas, sobrevivem, embora submersos as ofuscadas névoas, perdidas... Estrada afora. O caminhar tornou-se tão seguro que a ponderação sobressai à voluntariosa vontade de viver. Houve um tempo em que era mais fácil sentir e tudo o que se queria era ser feliz enquanto durasse... Do pouco de se ter, do muito de se Ser! Houve um tempo em que a entrega era absoluta... Corpo, alma, sentimentos! Tempo de raciocínio uno, família, trabalho, casa... mulher! Houve um tempo que parecia que a confiança era a opção absoluta, esquecendo-se para viver pelo e para o outro. Engano... Sempre que se vive sem viver-se... A Luz que antes iluminava o caminho torna-se somente foco. O brilho e o esplendor, esses são roubados sutilmente... Dá-se o equívoco pensando-se ser apropriada a entrega absoluta. Acordar demanda dor, certa agonia que se instaura repelindo o que não lhe pertence, na busca de ser parte de si mesmo. Somente quem se perde sabe a dor da entrega. Somente quem se rompe é capaz de perceber o quanto se corrompeu. Entregando a outrem sonhos, alegrias, vontades, desejos que por não a pertencerem... Ficam guardados em caixas obscuras, exalando o odor peculiar de coisa esquecida. Houve um tempo... E haverá um tempo em que a busca a fará subverter o manual de regras, imposto pela formação antes absorvida e a espera se transformará em busca. Haverá um tempo, há um tempo... E diante do mesmo sobreviverá a esperança, distante de todas as perdas, de todos os momentos que não mais retornam, dos medos que já não existem, dos pensamentos que não mais estão ocultos, dos sentimentos que afloram, da permissão para reencontrar-se. Firme e forte destino que só pode ser vivido através do amor.
Manhã calma, frio e úmido frio que envolve a pele, não sem viço, mas, já definida pelas marcas do tempo. Alma de muitos sonhos, nem todos foram... Mas, sobrevivem, embora submersos as ofuscadas névoas, perdidas... Estrada afora. O caminhar tornou-se tão seguro que a ponderação sobressai à voluntariosa vontade de viver. Houve um tempo em que era mais fácil sentir e tudo o que se queria era ser feliz enquanto durasse... Do pouco de se ter, do muito de se Ser! Houve um tempo em que a entrega era absoluta... Corpo, alma, sentimentos! Tempo de raciocínio uno, família, trabalho, casa... mulher! Houve um tempo que parecia que a confiança era a opção absoluta, esquecendo-se para viver pelo e para o outro. Engano... Sempre que se vive sem viver-se... A Luz que antes iluminava o caminho torna-se somente foco. O brilho e o esplendor, esses são roubados sutilmente... Dá-se o equívoco pensando-se ser apropriada a entrega absoluta. Acordar demanda dor, certa agonia que se instaura repelindo o que não lhe pertence, na busca de ser parte de si mesmo. Somente quem se perde sabe a dor da entrega. Somente quem se rompe é capaz de perceber o quanto se corrompeu. Entregando a outrem sonhos, alegrias, vontades, desejos que por não a pertencerem... Ficam guardados em caixas obscuras, exalando o odor peculiar de coisa esquecida. Houve um tempo... E haverá um tempo em que a busca a fará subverter o manual de regras, imposto pela formação antes absorvida e a espera se transformará em busca. Haverá um tempo, há um tempo... E diante do mesmo sobreviverá a esperança, distante de todas as perdas, de todos os momentos que não mais retornam, dos medos que já não existem, dos pensamentos que não mais estão ocultos, dos sentimentos que afloram, da permissão para reencontrar-se. Firme e forte destino que só pode ser vivido através do amor.