CORRE A NOITE, RAIA O DIA...
No teu silêncio a noite corre ligeira e dela tua saudade faz corrente de oração. Cantas, lembras, sonhas e, por fim, assistes ao raiar do dia. Breves instantes de emoção - ver o sol tomando conta da madrugada e nela abraçar-se sem deixá-la respirar, por um dia. O fogo que queima, queima a quem dele tenta se aproveitar e somente longe, debaixo de uma sombra amiga, as cicatrizes virão, com o tempo. Porém, o dia se encarrega de mostrar-nos a sua beleza e, aos poucos, esquecemos nossas tristezas. Rimos, brincamos, corremos e sonhamos. Tudo isso apenas para nos prepararmos para a chegada da noite. Ela, assim que chega, nos encontra prontos: o ar perdido, a desilusão no ar, os planos desfeitos e as lágrimas, todas, descendo em cascatas de solidão. Assim, mais uma vez, a noite se faz silêncio, e abocanha, com o seu véu negro, todos aqueles que são guardiões do alvorecer - feito sina dos que sofrem a dor do abandono.
Obs. Imagem da internet
No teu silêncio a noite corre ligeira e dela tua saudade faz corrente de oração. Cantas, lembras, sonhas e, por fim, assistes ao raiar do dia. Breves instantes de emoção - ver o sol tomando conta da madrugada e nela abraçar-se sem deixá-la respirar, por um dia. O fogo que queima, queima a quem dele tenta se aproveitar e somente longe, debaixo de uma sombra amiga, as cicatrizes virão, com o tempo. Porém, o dia se encarrega de mostrar-nos a sua beleza e, aos poucos, esquecemos nossas tristezas. Rimos, brincamos, corremos e sonhamos. Tudo isso apenas para nos prepararmos para a chegada da noite. Ela, assim que chega, nos encontra prontos: o ar perdido, a desilusão no ar, os planos desfeitos e as lágrimas, todas, descendo em cascatas de solidão. Assim, mais uma vez, a noite se faz silêncio, e abocanha, com o seu véu negro, todos aqueles que são guardiões do alvorecer - feito sina dos que sofrem a dor do abandono.
Obs. Imagem da internet