- 6 - "Vinte e Nove Poemas"

Volto para dentro do sonho a casa por onde aparece o mar ao último poente a tua voz e a minha inquietação para decifrar os sinais românticos dos bosques e outros corpos e as folhas deslizando pelos sulcos da noite e ou a noite ou a noite os sulcos azulados dos caminhos onde a água e os dedos se despedem pelo desenho da última luz as demoradas aves que crescem parece-me rente ao som dos pulsos ao som velado desses jardins sob os olhos as vagas marítimas mas volto para dentro do sonho mas a noite tornou-me invisível invisível ao fundo das imagens profundas das das pálpebras e e se fosse o cenário em que o mar é o eco da música dos teus lábios se fossem os lábios de novo os lábios?