IMAGINÁRIO
Um homem pálido
De grandes orelhas
E semblante perverso,
Cruza o asfalto.
De fala tropeça e olhar de calabouço,
Ocupa novamente os cortejos.
E de uma janela de nuvens escuras,
Imperadores remontam a mesma história?
Buscando no fundo de um velho baú,
manuscritos de ódio e lágrimas,
Para construir uma nova,
Velha História.