Espetáculos da vida
A natureza se abrilhanta
Na sua forma de "falar",
Pois diante da sua riqueza
Seu mundo se põe a levitar.
Suas margens sublinham
O vento que assossega a alma,
Restaura-se esta flâmula alimentada,
Que ao tempo certo se restaura.
Toda ordem esculturada
Em faces do ser vivente,
Acorda o ser desta fauna
Toda límpida e consciente.
Recria-se a ostentada liturgia
Nesta força acalentada,
Sua brisa se resume em magia
Dentre os prazeres da alvorada.
Espetáculos da vida
Coisas simplesmente escomunais,
Sempre suscitam sua simples simetria
Dentre estes seres altivos e totalmente liberais.