Fragmentos VIII

1- Não sei nada da vida. Faço poemas para encontrar uma saída.

2- Espero viver muito. Tenho ainda vários livros que desejo ler.

3- Quando estou feliz algumas poucas horas parecem dias. A ternura e a alegria me visitam sem pressa.

4- Sempre procuro dentro de mim a leveza do ser criança.

5 - O ser humano algumas vezes me assusta. A mente é um quarto misterioso e habitado por muitos demônios.

6 - Meu mundo são meus filhos. Rios que correm para além do mar dos meus olhos.

7 - No pôquer da vida pago para não ver conflitos. Sei que não sou um homem fácil, para não dizer dificil.

8- Em certos lugares meu riso é algo contido.

9 - Preciso de muito pouco para viver, mas me custa muito caro.

10 - Num mundo cercado de violência, ser sensível alimenta desconfianças.

11- Meus cabelos brancos mostram o quanto sofri e cometi enganos.

O engraçado é que alguns acham que é charme!

12- Gosto de dias de chuva fina. Sua melodia suaviza a alma.

13- Tenho uma certa facilidade para escrever. Mas só o faço quando algo me arde o peito.

14- O corpo sempre reflete nossa vida interior.

15- Sou um fingidor, um professor sem alunos, um menino roendo unhas e um adolescente fazendo bagunça no escurinho do cinema. Faço drama- teatro, não cinema, e até algumas poesias.

16- Em certo momentos saio de cena para não morrer de tédio.

17- Nos meus jogos de palavras o silêncio sempre vence.

18- Se médico me fascina. Escrever me assenta o espírito.

Roberto Passos do Amaral Pereira
Enviado por Roberto Passos do Amaral Pereira em 19/02/2011
Código do texto: T2801798
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