linguagem penal
No mosteiro concluem-se estes versos,
E sobre a brisa sente-se o desejo,
Pois diante deste ato reverso
Oculto meu símbolo singularizado.
Sem máculas devotas ao céu,
Por dentre a visão apartada,
Que antes visava sua ambigüidade calada,
E diante dessa grade se fez toda inalterada.
Sopra o vento!
Vento de alto valor,
Grita a chuva!
Chuva de ensejos e vigor.
A linguagem penal que oculta,
Faz - se descrente ao desejo ocular,
Na semente que arde no coração,
Sublinha a força instituída dessa
Alimentada força e razão.