chovemos
o ar se comprime em meus pulmões
e os pelos da completa extensão do meu corpo
faz a mesma dança dos arrozais de Saigon
e quando nós, plural, viramos singular
chovo em você e você chove em mim
nos olhos, ardor liquefeito
a essência fica
e acordo com teu cheiro misturado
disposto
a não me deixar esquecer