MEDO-NÃO-MEDO
30.01.2011 - Adriana Felix (16 anos)
Depois de CICLO DO AMOR, publicado aqui, minha caçula me surpreende com este texto (o título é meu), que nasceu da constatação de uma dura realidade ocorrida no fim de janeiro último com um ente muito próximo de alguém do seu círculo de amizade...
A morte me amedronta.
Se eu tenho medo de morrer?
Não. Pois sei que vou para um lugar de paz.
O meu medo é deixar quem eu amo para trás. Sentindo as piores dores, derramando as mais sofridas lágrimas. O meu medo é deixar uma eterna saudade no coração de quem me amou, e no de quem eu amei. O meu medo é partir de repente surpreendendo-me e surpreendendo os que na terra ficarão. Pois o meu medo é fazer sentirem o que eu temo sentir: a dor de ver alguém partir.