Contemplação
Já é plena a noite
E os últimos fulgores vermelhos
Apagaram-se, um a um, no poente.
Não há sequer uma brisa
E a natureza, toda, repousa calma
Sob um mar de estrelas recém-acesas.
O silêncio é quase um som
E um suave torpor me envolve
Permitindo-me apenas a contemplação.
E quanto percebo,
Quanto ouço nesse silêncio único
Adormecendo tranqüilo nessa noite mágica.
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