Contemplação

Já é plena a noite

E os últimos fulgores vermelhos

Apagaram-se, um a um, no poente.

Não há sequer uma brisa

E a natureza, toda, repousa calma

Sob um mar de estrelas recém-acesas.

O silêncio é quase um som

E um suave torpor me envolve

Permitindo-me apenas a contemplação.

E quanto percebo,

Quanto ouço nesse silêncio único

Adormecendo tranqüilo nessa noite mágica.

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Luiz Vila Flor
Enviado por Luiz Vila Flor em 14/02/2011
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