Brandura

Mansidão que acalmava minh'alma,

Ternura que embalava meu sono,

Meiguice que me sorria com os olhos...

Ah, menino...

Saudades, saudades tuas...

Saudades de quando - moleque -

Apenas corrias e sorrias...

De quando fazias pura poesia

Emantado de candura e pureza...

Sem versos, as rimas eram fáceis,

Sonetos não precisavam falar de amor,

Peraltices eram sempre carinhos

Cantinhos eram ninho de ardor.

Ah, menino...

Saudades, saudades tuas.

Para Leon

Hoje, 23:09 h

Baronesa
Enviado por Baronesa em 14/02/2011
Reeditado em 14/02/2011
Código do texto: T2790484
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