saudade...nunca é tarde

Saudades

como foi manso, e de leve num toque, ressonou o enfoque

soube me cativar, me enlaçar e reduzir

a pequenos sonetos, pequenos embalos que me disparou

em pulso forte, respiração palpitante e desejos ardentes

de sombras carentes, num fogo ardente, num brando cantante

deixou saudades

lastimou as lágrimas

no peito , hoje a dor

que afoga e me deprime, me leva ao seu lado de novo

como por encanto, e de espanto

me vejo contorcendo com figuras no escuro

que são sopros de lembrança, quadrinhos de esperança

Você se foi...

pra nunca mais...

a espera portanto, em meu fundo e profundo

que exista um encontro, depois de um toque, suave e brisa

de um embalo em seu braços

e de um beijo calmamente

eu seja ainda

seu grande e esperado aliado

e você leve

ao sabor do vento

e mate em mim

a grande saudade

que nunca é tarde

e também não é covarde....

Denise Nalin
Enviado por Denise Nalin em 13/02/2011
Código do texto: T2789578
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.