saudade...nunca é tarde
Saudades
como foi manso, e de leve num toque, ressonou o enfoque
soube me cativar, me enlaçar e reduzir
a pequenos sonetos, pequenos embalos que me disparou
em pulso forte, respiração palpitante e desejos ardentes
de sombras carentes, num fogo ardente, num brando cantante
deixou saudades
lastimou as lágrimas
no peito , hoje a dor
que afoga e me deprime, me leva ao seu lado de novo
como por encanto, e de espanto
me vejo contorcendo com figuras no escuro
que são sopros de lembrança, quadrinhos de esperança
Você se foi...
pra nunca mais...
a espera portanto, em meu fundo e profundo
que exista um encontro, depois de um toque, suave e brisa
de um embalo em seu braços
e de um beijo calmamente
eu seja ainda
seu grande e esperado aliado
e você leve
ao sabor do vento
e mate em mim
a grande saudade
que nunca é tarde
e também não é covarde....