Simples! ( nº 1 )
O simples tem pressa, contracena em seu clã...
De principios e fins...Atravessa!
Enche os olhos aqui e acolá
Poucos... Alguns poucos
Fazem dele o exorcista dos seus egos
Reza o tempo, sobre a esdrúxula vaidade
Sem recriminar...Ele sobrevive a olhares de soslaios
Versados em monotonia...In Office
De vãs filosofice...
Eles não o lêem, porque seus olhos vêem metade!
Mas, para o simples...Um suspiro? Seu recado!
Simples é... tornar-se o ícone dos poetas loucos
Perpetuar-se na simplicidade, em vôos cegos.
Caçando olhares vagabundos...Como por acaso
Naquela tarde de maricás abotoados...
Esgravatando um final de Fevereiro!
Simplesmente calado...Assistindo
Um olhar endoidecendo traços...Pressentindo
Em ondas maviosas de sensações e cheiros
O exaltado e brejeiro Março em botão
A programar-se...Divinamente simples
Seta, atingindo moucos! Os loucos...
Os poetas... Semeadores de estação!
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12/02/2011