Palácio de gelo
Adiante do segregado pudor,
Sombras modificam essa prosa,
Pois cada palavra escrita em vigor
O abstrato resume esse compasso,
Adiante desta brisa de amor.
Nos coletivos seres seqüenciais,
Refazem a sua autonomia com labor,
No entanto, através este liberdade contida,
Lubrifica essa classe seqüenciada diante
Deste vasto consenso inovador.
Um palácio de gelo composto
Faz-se promovido nesse socialismo,
Entretanto, a sua abdicada segregação
Sublinha esta face oculta da linha oculta,
Que ante-passa nesta anelada solução.
Com o termo associado ao espaço
Donde mais com todo poder
Se esquiva nesse passo,
Regendo sobre todo tempo
Que por completo se encontra censurado.