Definitiva
Voce foi aquela que chegou, definitiva
Sem flores nas mãos, sem muito quê
Sem fatasias no falar, sem nada pedir
Sentiu que era hora de tomar posse de mim
E foi armando o seu acampamento
Notou as minhas pernas trêmulas
A desordem do meu coração
Um vazio a ser preenchido
Minha dilaceração
Chegou testando meus músculos
Medindo o sangue em minhas veias
Me dobrando e me amassando
Em suas teias
Entrou nos meus olhos vazios
Me fez libertar mágoas em profusão
Buscou as raizes dos meus beijos
Arrumou o que era confusão
Disse que o amor exige cumplicidade
Disse que a felicidade é de quem quer
E que todo homem tem a necessidade
De pertencer a uma mulher