Prosa nativa
No espaço acintoso
Desse plácido colosso,
Os dias passam depressa
Nadando no mar do desejo
Tão somente poderoso.
Minh'alma sopra o sabor
Da sapiência dessa flor,
E o amor se coloca adentro
Do meu caminho a se compor.
Queria eu sentir a vida
De uma forma diferente,
Lutar pela força embutida
No canal de Suez ardente.
Seleto devaneio concluído
Nesse aperitivo conquistado,
Sou o sabor da vida rebatida
E diante desse penhor
Condena minha sombra reprimida.
Nesta prosa nativa
Contida no amor,
Seu sabor gera a vida
Sobre o espaço e o amor.