Horas amorfas

Mente absorta

O corpo inerte

A alma espalmando o universo

Coisa só

Momento excelso...

A sensação, em milionésimo de segundo de percepção da divindade....

Abstração das trivialidades do mundo

Voo imaginário

Cenários surreais, aonde o que ganha corpo é a essência

Clareza de ciência em cada toque do teclado.

Misto de raro sentir sem as implicações do fado.

Nenhum cuidado

Nenhum porém rezando augurio

Suspensão mágica do tempo

Abrangência do transcendental...

Mesclado sabor e cor e tom

Gosto do tudo

Mudo saber das coisas paradoxais.

Segundos infinitos...

Depois?

O mesmo nada a recobrir o mito...

O grito insone dos desejos páreas

A mesma fome de felicidade.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 02/02/2011
Reeditado em 10/03/2014
Código do texto: T2766656
Classificação de conteúdo: seguro