CLAMOR
Tudo está tão diferente,
Nosso planeta também
A terra é que está sofrendo
Clamando por piedade
E nem o povo suporta
Mais tanta desigualdade.
Parece que o mundo está
Já chegando ao seu final,
O mar sempre revoltado
Os vulcões cuspindo fogo,
Geleiras se derretendo,
Terremoto acontecendo
Quase que constantemente.
Nevasca pra todo lado,
Tempestade de granizo
E raios cortando os céus
Tornados alucinados,
Ciclones aparecendo
Coisa que nunca se viu.
Humanos enlouquecendo,
As cheias tudo varrendo
E o homem ignorando
A consciência chorando
Resolve não despertar
E a ganância supera
Até mesmo a humanidade.
Enquanto tantos têm muito
Muitos quase nada têm
Nem mesmo mais esperança
Agarram-se seja onde for
Desconhecendo o amor
O sonho, a fraternidade
Roubam, matam e se destroem
Levando tudo que encontram
Sem deveres, sem direitos
Tornando a vida sem jeito
Só crê em destruição.
Por isso é que a natureza
Cansada clama vingança
Vai transformando o que encontra
Levando o que já nos deu
Deixando o mundo de luto
Por tudo que se perdeu.
E até o pouco que resta
É quase nada não presta
Não há como refazer
Segundo quem avaliou.
E sem condição de vida
Sem água, pão e guarida
Vão abandonando a lida
Entregam-se ao desespero
Só pensam em ganhar dinheiro
E da maneira que for;
Seqüestram, saqueiam e matam
Como se não fosse nada
Tanto crime a praticar.
Desaparecem, não crescem
Nem mesmo a dignidade
Questionam preservar.
Seguem na vida sem nada
Vagando pelas estradas
Feito feras enjauladas
Até que outras feridas
Venha-lhes arrebatar
Pro outro lado da vida.
E se perdem em meio às drogas
Quase sempre inconscientes
Esquece até que é gente
Fome e sede já não sentem
Só o que não querem é pensar;
Perambulam pelas ruas
Perdidos dentro de si
Sem esperança de nada
Contemplam a noite estrelada
Só a espera da morte
E enquanto ela não vem,
Sem nada, sem ser ninguém
Vão vagando enlouquecidos
Por todos já esquecidos
No tempo que ainda têm.
Brasília,DF
01/02/2011
Tudo está tão diferente,
Nosso planeta também
A terra é que está sofrendo
Clamando por piedade
E nem o povo suporta
Mais tanta desigualdade.
Parece que o mundo está
Já chegando ao seu final,
O mar sempre revoltado
Os vulcões cuspindo fogo,
Geleiras se derretendo,
Terremoto acontecendo
Quase que constantemente.
Nevasca pra todo lado,
Tempestade de granizo
E raios cortando os céus
Tornados alucinados,
Ciclones aparecendo
Coisa que nunca se viu.
Humanos enlouquecendo,
As cheias tudo varrendo
E o homem ignorando
A consciência chorando
Resolve não despertar
E a ganância supera
Até mesmo a humanidade.
Enquanto tantos têm muito
Muitos quase nada têm
Nem mesmo mais esperança
Agarram-se seja onde for
Desconhecendo o amor
O sonho, a fraternidade
Roubam, matam e se destroem
Levando tudo que encontram
Sem deveres, sem direitos
Tornando a vida sem jeito
Só crê em destruição.
Por isso é que a natureza
Cansada clama vingança
Vai transformando o que encontra
Levando o que já nos deu
Deixando o mundo de luto
Por tudo que se perdeu.
E até o pouco que resta
É quase nada não presta
Não há como refazer
Segundo quem avaliou.
E sem condição de vida
Sem água, pão e guarida
Vão abandonando a lida
Entregam-se ao desespero
Só pensam em ganhar dinheiro
E da maneira que for;
Seqüestram, saqueiam e matam
Como se não fosse nada
Tanto crime a praticar.
Desaparecem, não crescem
Nem mesmo a dignidade
Questionam preservar.
Seguem na vida sem nada
Vagando pelas estradas
Feito feras enjauladas
Até que outras feridas
Venha-lhes arrebatar
Pro outro lado da vida.
E se perdem em meio às drogas
Quase sempre inconscientes
Esquece até que é gente
Fome e sede já não sentem
Só o que não querem é pensar;
Perambulam pelas ruas
Perdidos dentro de si
Sem esperança de nada
Contemplam a noite estrelada
Só a espera da morte
E enquanto ela não vem,
Sem nada, sem ser ninguém
Vão vagando enlouquecidos
Por todos já esquecidos
No tempo que ainda têm.
Brasília,DF
01/02/2011