Os quatro cantos da terra
Dentre os contrastes aqui compostos
E em seu estrelato aqui mantido,
Ao termo sobre o tempo escolhido,
Constrói sua beleza diante deste fato recebido.
Adiante vou caminhando
Observando o mundo afora,
Tendo a sensibilidade daquilo
Que o tempo me constrói agora.
Entrando nesta marcha
Naquilo que nada se acha,
Observando suas cúpulas atendidas,
Nestas estrelas de lata caídas.
Os Quatro cantos da terra
Estão cheios de desordem,
Pois uma diferença ocorre,
Nas classes sociais que sobre
O tempo se desfaz neste ato,
Que a vida certamente recolhe.
Advérbios de um triste ardor,
Atirados no fogo gerando temor,
Sentimento desfeito perante este
Ato totalmente cheio de defeito.
Dando aos desejos o prazer
Daquilo que não realizou,
Tornou-se um ato de poder,
Diante do amor
Que ao próximo não demonstrou.
A derrota do homem será muito mais doída,
Pois no dia em o criador vier para julgá-lo
Mostrará todos os atos,
Que por ele foram cometidos diante
Da desordem causada pelas suas mãos.