Meu cotidiano

Meu cotidiano

Passo dia quebrando pedra, quero sobre elas construir um grande edifício, ate chegar o céu, é lá que está o meu desejo maior, vivo á procura de escavar meus escombros, tão inóspito, que por vez alguns chegam a se sujar, quero muito modificar esta realidade, mudar meu cotidiano, plantando flores, é um jeito bonito de florir a vida, regando com esperança, amor, cumplicidade, fé pra mover as montanhas dos altos e baixos da existência, assim pode ficar, mas leve o peso de existir, sob os raios de sol, que generosamente a natureza mim proporciona sentir, como fonte de energia para poder seguir o meu percurso, e saber lidar com toda e qualquer eventualidade. No mas pretendo graciosamente todos os osos na minha vida, para poder oferecer o que de melhor o ser humano tenha, hoje neste ímpeto de honestidade quero revelar minha precariedade, não é fácil existir intensamente sem que não tenha marcas profundas de rejeição, de ser como simplesmente é reprimida constantemente, como se tudo que o fizera fosse absurdo, querendo ainda impedir o seu destino final, como se fosse capaz! A vida é como o rio tem seu próprio percurso, por, mas que tentem dar um desfeche final diferente ela própria é quem destina, e no instante já não, mas existimos, suspiramos profundo quando sentimos que nossos maiores pesadelos são apenas sonhos. E é isto que mos resta, é transcender, porque a realidade é um constante pesadelo, que quando não bem projetado dura eternamente.

GRAÇA VIEIRA
Enviado por GRAÇA VIEIRA em 29/01/2011
Código do texto: T2759204