Beleza

Não havia dia que ela não passasse,

Nas noitinhas das minhas tardes

Ou nas manhãs dos meus domingos,

Desfilando leve, doce, alva, elegante.

Ao passar risonha, deixava para trás

Uma convergência de olhares pidões,

Sequiosos daquela beleza inexcedível

Que seguia, insensível, o seu caminho.

Sem prévio aviso, a beleza sumiu.

As noitinhas e as manhãs de domingo,

Perderam toda a graça, nublaram-se.

Os corações retraíram-se, lastimosos.

Alegres só ficaram alguns pássaros,

Que nas manhãs iluminadas pelo sol

Divertiam-se, afortunados e cantantes,

Numa branca e solitária pedra tumular.

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A participação da querida poetisa Vana Fraga:

"Quando A Juventude É Colhida,

Perde A Cor O Brilho E Da Vida!!!

Só Se Vê A Beleza,

Quando Se Tem O Prazer

Mais Perto Da Gente O Outro Ser

Ter e Sua Alma Conhecer!!!"

Obrigado Vana, por enriquecer minha página.

Luiz Vila Flor
Enviado por Luiz Vila Flor em 26/01/2011
Reeditado em 05/02/2011
Código do texto: T2753041