Linhas da sociedade
Amargura reescrita
Numa linha sem tinta,
No espaço sem vida,
Tudo se modifica.
Nas fases da lua
O tempo recua,
O dia não vinga,
Sobre o espaço
Que se assina.
Entre as cenas de um filme,
Vê-se a vida em duas fases,
O valor que desejas ter no momento,
Desfaz-se no ato em movimento.
Causos de respiros
Suspiros da noite,
Fonte seca se abastece,
Com linhas desertas
Em atos fúnebres de sangue.
Linhas da sociedade
Sociedade conspiradora,
Conspirada com suas armaduras,
Armaduras de guerra que desfaz
Seu decreto diante deste tempo,
Ligado ao espaço em movimento.