APENAS MAIS UM DOM JUAN...
Só quero te lembrar de quando a gente alçava
vôo até as estrelas, se amando...
Tudo que eu queria, é que teu coração pulsasse
tão forte, tão célere como o meu, ao lembrar de nós...
Mas ao invés de tão pouco tempo, parece se
passaram anos luz, de quando transcendíamos
nos braços um do outro... Toda tua ternura, que conheci, um dia, mais fácil encontrar numa estátua marmórea, pior, num iceberg... Tua transformação
remete à épocas remotas, quando os "modernos"
Dom Juans se aproveitavam da ingênua sensibilidade das mulheres, esse ser tão romântico e cheio de
vazios e carências, que os séculos não lograram
mudar... E no entanto, eu não te esqueci...
Ainda amo apaixonadamente aquele homem que inventei e que se encaixou na fantasia que me
passaste, de ti, mesmo: Gentil, amoroso, carinhoso, apaixonado... Ah... Tudo que eu sonhara, pois
tinhas tudo, até defeitos que aprendi a aceitar e
amar, porque eram teus, parte de ti...
Ao teu lado, eu era apenas a mulher frágil,
feminina até à medula, diante da tua fascinante masculinidade...
Só me faltou a sombrinha com babadinhos de
renda, o delicado lencinho com perfume de
lavanda (podia também ser de alfazema..), o
longo vestido de cassa branca, as luvas de
pelica, o leque de organza com toques coloridos
e os borzeguins enfeitados com toques dourados...
Sim, uma mulher delicada de algum lugar, na
idade média, por que não? Mas que pena... Não conseguiste alcançar - me... Não conseguiste
enxergar, ir além da minha superfície... Quando
te saciaste do que eu te ofereci, alçaste um vôo distante, sem sequer imaginar quanto mais, eu
tinha para oferecer - te, algo muito além, do que experimentaste: Toda a essência do meu amor, reservado para o sempre, para o Supra - sumo
que é a certeza do amor mútuo, porque até então,
ainda que feliz ao teu lado, eu te sentia como um
pássaro que se sente preso e ansioso por liberdade absoluta; e eu me sentia como que caminhando
sobre uma camada fina, de gelo, onde podia
submergir a qualquer instante, porque não me
sentia segura de ti, dos teus sentimentos...
Eu estava certa...
Nunca saberás que, um amor correspondido,
pode nos elevar muito além, das estrelas...
Só quero te lembrar de quando a gente alçava
vôo até as estrelas, se amando...
Tudo que eu queria, é que teu coração pulsasse
tão forte, tão célere como o meu, ao lembrar de nós...
Mas ao invés de tão pouco tempo, parece se
passaram anos luz, de quando transcendíamos
nos braços um do outro... Toda tua ternura, que conheci, um dia, mais fácil encontrar numa estátua marmórea, pior, num iceberg... Tua transformação
remete à épocas remotas, quando os "modernos"
Dom Juans se aproveitavam da ingênua sensibilidade das mulheres, esse ser tão romântico e cheio de
vazios e carências, que os séculos não lograram
mudar... E no entanto, eu não te esqueci...
Ainda amo apaixonadamente aquele homem que inventei e que se encaixou na fantasia que me
passaste, de ti, mesmo: Gentil, amoroso, carinhoso, apaixonado... Ah... Tudo que eu sonhara, pois
tinhas tudo, até defeitos que aprendi a aceitar e
amar, porque eram teus, parte de ti...
Ao teu lado, eu era apenas a mulher frágil,
feminina até à medula, diante da tua fascinante masculinidade...
Só me faltou a sombrinha com babadinhos de
renda, o delicado lencinho com perfume de
lavanda (podia também ser de alfazema..), o
longo vestido de cassa branca, as luvas de
pelica, o leque de organza com toques coloridos
e os borzeguins enfeitados com toques dourados...
Sim, uma mulher delicada de algum lugar, na
idade média, por que não? Mas que pena... Não conseguiste alcançar - me... Não conseguiste
enxergar, ir além da minha superfície... Quando
te saciaste do que eu te ofereci, alçaste um vôo distante, sem sequer imaginar quanto mais, eu
tinha para oferecer - te, algo muito além, do que experimentaste: Toda a essência do meu amor, reservado para o sempre, para o Supra - sumo
que é a certeza do amor mútuo, porque até então,
ainda que feliz ao teu lado, eu te sentia como um
pássaro que se sente preso e ansioso por liberdade absoluta; e eu me sentia como que caminhando
sobre uma camada fina, de gelo, onde podia
submergir a qualquer instante, porque não me
sentia segura de ti, dos teus sentimentos...
Eu estava certa...
Nunca saberás que, um amor correspondido,
pode nos elevar muito além, das estrelas...