ENCANTAMENTO
Busco o encantamento.
Todos os dias.
Rever, após cruzar o rio dos sonhos, o rosto da mulher que amo é sempre renovar esse encantamento. As propagandas vendem beleza, mas bela é a mulher que está comigo, ao meu lado, nas festas e no silêncio. O tempo se mostra cada vez mais curto, mas o tempo de meu amor é imemorial: não sei quando começou, não sei se e quando vai acabar.
Sem encantamento, a vida acinzenta. Todos os dias se tornam um só, um dia sem fim e sem varandas. Portanto, inspiro o amor de antes e o expiro renovado. Novo amor, novos encantamentos.
Estamos em uma sociedade presa ao fugaz. As pessoas se encantam com qualquer coisa, com qualquer luz de pirilampo que brilha nas trevas do sentimento. Amores eternos se extinguem ao primeiro vento de tempestade. O ódio e o tédio se expandem na alma dos mais jovens. Sem mestres no sentimento, gerações se afundam na mesmice ensimesmada de não querer saber por achar que sabe.
É preciso resistir ao grito do tempo. Fechar a porta do quarto. Tirar as roupas do corpo e da alma. Não temer se expor. Não temer os nãos que a vida pode dar. Não dar tanta importância aos sims sedutores de sempre.
Quero me encantar sempre. Sorrir ao perceber o que ontem não notei. Alegrar-me, pois a vida ainda me esconde muitas coisas.
Encantamento e revelação.
Busco o encantamento.
Todos os dias.
Rever, após cruzar o rio dos sonhos, o rosto da mulher que amo é sempre renovar esse encantamento. As propagandas vendem beleza, mas bela é a mulher que está comigo, ao meu lado, nas festas e no silêncio. O tempo se mostra cada vez mais curto, mas o tempo de meu amor é imemorial: não sei quando começou, não sei se e quando vai acabar.
Sem encantamento, a vida acinzenta. Todos os dias se tornam um só, um dia sem fim e sem varandas. Portanto, inspiro o amor de antes e o expiro renovado. Novo amor, novos encantamentos.
Estamos em uma sociedade presa ao fugaz. As pessoas se encantam com qualquer coisa, com qualquer luz de pirilampo que brilha nas trevas do sentimento. Amores eternos se extinguem ao primeiro vento de tempestade. O ódio e o tédio se expandem na alma dos mais jovens. Sem mestres no sentimento, gerações se afundam na mesmice ensimesmada de não querer saber por achar que sabe.
É preciso resistir ao grito do tempo. Fechar a porta do quarto. Tirar as roupas do corpo e da alma. Não temer se expor. Não temer os nãos que a vida pode dar. Não dar tanta importância aos sims sedutores de sempre.
Quero me encantar sempre. Sorrir ao perceber o que ontem não notei. Alegrar-me, pois a vida ainda me esconde muitas coisas.
Encantamento e revelação.